sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Entrevista para Revista Quatiere



A Revista Quartiere é distribuída gratuitamente nos prédios do bairro de Vila Mariana.

O proprietário da revista, Araken Perez, nos procurou para uma entrevista exclusiva, onde podemos contar como surgiu a idéia da Esquadrilha da Risada.

Leiam a revista digitalmente www.quartiere.com.br.

sábado, 24 de outubro de 2009

Os bufões


Em todas as culturas, em todas as sociedades, em todas as partes do mundo, sempre existiram bufões. Ao contrário do palhaço atual, que só é palhaço quando está "em cena", os bufões eram bufões o tempo todo, ou seja, eram bufões na vida, e não só na arte.
Bêbados, mendigos, aleijados, anões, corcundas, loucos - esses eram os bufões. E justamente por serem julgados "anormais", eram motivo de humilhação, riso, chacota, zombaria. Eram ridículos. Risíveis.
As outras pessoas não percebiam, porém, que os bufões também zombavam delas. Como eram considerados loucos, diziam-lhes as maiores verdades na cara, e elas não se ofendiam, riam, sem se dar conta de que estavam rindo de si mesmas.
Nem aos reis eles tinham medo de dizer o que pensavam. Só tem medo de dizer a verdade quem tem alguma coisa a perder, e os bufões... Bem, os bufões já tinham perdido tudo, até mesmo o direito à dignidade.
Como faziam muito sucesso nas ruas, inúmeros deles deixaram de ser mendigos e andarilhos para morar em castelos de nobres que os sustentavam em troca de alegrarem as suas cortes.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Aeroporto dia 18/10/2009


No último domingo, dia 18/10/2009, após um longo período de recesso (devido a gripe suína) voltamos a trabalhar no aeroporto de Cumbica em Guarulhos.
Estava combinado que iriam os 3 pilotos, porém o Piloto Joel deu uma sumida durante todo o final de semana. Então lá fomos nós, Romão e Catarino.
Como seríamos recebidos? Seríamos barrados? Lembrariam de nós? Seríamos bem recebidos? O que estava para acontecer?
Felizmente fomos muito bem recebidos. Os funcionários da INFRAERO sentiram nossa ausência. "Que legal, voces voltaram!", "Até que enfim, estávamos precisando de voces!", "Continuem aqui, os passageiros estão felizes com voces!", enfim, foram só ELOGIOS.....
Foram vários momentos maravilhosos, mas eu acredito que o mais marcante foi nossa atuação na fila de embarque, pois ela estava enorme e as brincadeiras com os passageiros "rolaram" de forma bem harmoniosa. Vários passageiros "solicitaram" nossa intervenção diretamente com eles.
Agora vai!!!! Todos os domingos, por volta das 20h, a Esquadrilha da Risada estará no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, levando a alegria a todos os presentes.....

terça-feira, 20 de outubro de 2009

O teatro como vida e a vida como teatro

Muitas pessoas dizem que o ato teatral, quando verdadeiro e autentico - quando arte! -, é irrepetível: cada espetáculo é um espetáculo; cada instante, um segundo - para essas pessoas, o teatro é vida, em que cada momento é único, sempre singular.
Outras pessoas gostam de afirmar o contrário, que a vida poucas vezes é original; poucas vezes, durante o dia e a existência inteira, inventamos de verdade o nosso viver; estamos grande parte do nosso tempo repetindo os mesmos gestos, dizendo as mesmas frases e, o que é pior, dizendo as mesmas coisas para as mesmas pessoas. Nesse sentido, a vida é teatro: repetimos um texto já escrito e realizamos movimentos predeterminados, como faz o autor no palco. Até mesmo amando repetimos, para pessoas diferentes, as mesmas palavras e gestos, o mesmo carinho.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Não tenho tempo


Lá fora as pessoas saíram. Iam. Vinham. Andavam. Corriam. Não tinham tempo para saborear as coisas. As bicicletas corriam. Os automóveis corriam. Os caminhões corriam, a rua corria, a cidade corria. Todo o mundo corria. Corriam todos, para não perder tempo: corriam ao encalço do tempo, para recuperar o tempo, para ganhar tempo.
Até logo, doutor, desculpe-me, não tenho tempo.
Passarei outra vez, não posso esperar mais - não tenho tempo.
Queria tanto te ajudar, mas não tenho tempo.
Não posso aceitar, por falta de tempo.
Não posso refletir, nem ler... não tenho tempo.
Não temos tempo para saborear o tempo.
A criança está brincando, não tem tempo... mais tarde...
O estudante tem seus deveres a fazer, não tem tempo... mais tarde...
O trabalhador tem suas preocupações, não tem tempo...
O rapaz pratica esporte, não tem tempo... mais tarde...
A que casou tem sua casa, deve organizá-la, não tem tempo...
Assim correm todas as pessoas atrás do tempo!
Apressadas, atropeladas, sobrecarregadas, enlouquecidas...
Nunca chegam, falta-lhes tempo. Apesar de todos os efeitos, falta-lhes tempo. Falta-lhes muito tempo.
Com certeza há um engano geral: horas curtas demais, dias curtos demais, vidas curtas demais.

Precisamos saborear cada momento da nossa vida!!!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Ridículo


Todo mundo morre de medo de cair no ridículo. E sabe por que? Porque o ridículo é um abismo profundo chamado " o-que-será-que-vão-achar-de-mim?". E no dia a dia, semana após semana, nós nos equilibramos numa corda bamba, fingindo que nunca tivemos espinha na ponta do nariz, que isto aqui é músculo e não gordura, que nunca sentimos vontade de comer a última batata frita (e o resto que se dane), que nunca tiramos caquinha do nariz e que não, nunca - nunca! - assistimos a programa de calouros na tevê.
Ou seja, por medo desse abismo tentamos ser e parecer ma-ra-vi-lho-sos - quando na verdade, lá no fundo, sabemos que não é bem assim.
É por isso que muita gente se emociona com o palhaço: ele anda na corda bamba sem medo de escorregar e cair. Corre, dança, rodopia, dá piruetas. Não percebe o perigo, ou não liga para ele. O que lhe interessa é agradar às pessoas e por elas ser amado, nem que para isso tenha de se expor às críticas dos outros, mergulhar no abismo, mostrar-se verdadeiramento tonto, atrapalhado, estúpido, ignorante. Ridículo...

Nota: A palavra ridículo vem do latim ridiculus, que significa ser risível. Quer dizer, ridículo é alguém de quem os outros tem vontade de dar risada (e geralmente a gente odeia que riam da gente).

quinta-feira, 8 de outubro de 2009


Em setembro a Esquadrilha da Risada participou da Viradinha Esportiva 2009.

No dia 19, o Joel foi o mestre de cerimônias no Parque da Bicicleta e teve como ajudantes o Romão e o Catarino. Tinham vários artitas e políticos, isso significa que sofremos bastante, mas nos demos muito bem.
Após várias outras atrações, apresentamos o espetáculo "Ases Abobáveis", composta por 3 esquetes tradicionais de circo adaptadas para Esquadrilha da Risada. Foi um sucesso.

No dia 20, estávamos no Parque do Carmo. Tivemos um pequeno problema com o nosso cd (ele quebrou) e a apresentação do espetáculo "Ases Abobáveis" ocorreu sem trilha sonora. Mesmo assim o público gostou bastante.

Infelizmente as gravações dos vídeos ficaram muito ruins. Acesse o link abaixo e veja algumas fotos da Viradinha. Vocês verão nós 3 durante a apresentação dos artistas, políticos e outros grupos.
http://www.studiomoderno.com/fotos/galeria/mocidade0019/mocidade0019.html

Se voce clicar na imagem abaixo, verá na programação os dias e horários que apresentamos nosso espetáculo.



terça-feira, 6 de outubro de 2009

Palhaço branco e palhaço augusto: uma dupla perfeita

O Branco se acha muito esperto, julga-se o principal. É autoritário, mandão, quase nunca admite seus erros. Procura vestir-se com elegância, para reforçar a sua suposta superioridade: nos circos europeus, ele se distingue por usar túnicas chiques e um chapéu cônico que lhe dá mesmo um ar superior. No circo brasileiro, em que os palhaços não tem um papel tão definido, suas roupas largas e sapatos enormes não diferem tanto das do parceiro. Além disso, ele é chamado de Clô ou Clum - pronúncia abrasileirada de clown, "palhaço" em inglês.

O Augusto, quase sempre submisso ao Branco, é ingênuo, reconhecidamente estúpido e atrapalhado, tanto que parece estar sempre fazendo arte. Se o Branco prepara uma cena, pode ter certeza: o Augusto vai atrapalhar. Derruba alguma coisa, fala o que não deve, esquece o combinado, bobagens assim... Nos circos brasileiros ele é conhecido como Excêntrico - e o nome já diz tudo: fora de centro, fora do eixo. Ou seja: ele parece maluco.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

2º Clowbaret




Pessoal, participamos do 2º Clownbaret e novamente lotação total... Que delícia!!!!
Todas as esquetes foram melhores, estavamos bem mais leves.
Obrigado Gabi e Léo!!! Até a próxima....