quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A primeira missão em Ribeirão Preto - Parte I

Piloto Romão e Catarino se aprontam na base dos Zibaldones, enquanto lêem a MISSÃO.

  • MISSÃO: Invadir a Beneficência Portuguesa da cidade de Ribeirão Preto, para poder salvar os velhinhos que lá estão prisioneiros.
  • Vilão: Dona Mazela, uma vilã sem alegria, sem energia, que ataca de repente e nos pega desprevenidos.
  • Agente 1: Romão, 47 anos, meigo, calmo e extremamente paciente.
  • Agente 2: Catarino, 34 anos , barrigudo, besta e extremamente ansioso.
  • Tempo para execução da missão: 1h30m.

A Sargenta dos Zibaldones acompanhada por mais dois soldados rasos os conduzem até o local da missão.

Piloto Romão e Piloto Catarino saltam da aeronave dos Zibaldones, logo de cara enfrentam a polícia que ali estava somente para os amedontrar. Piloto Romão com seu jeito meigo consegue a atenção deles, enquanto Piloto Ctarino se borra de medo e sai berrando “Não fui eu, não fui eu, eu juro que não fiz nada”, Piloto Romão acalma Catarino explicando que os policiais eram amigos e que estavam ali só por coincidência.

Os pilotos conseguem entrar no local da missão em menos de 5 minutos, logo na entrada são surpreendidos por algumas pessoas de branco, que Catarino achou que eram pais de santo. Piloto Romão com sua calma rotineira consegue contato com elas, Catarino não, e com sua ansiedade também rotineira , sai correndo e finge que é uma dançarina de pole-dancing na coluna do castelo inimigo.

Quando Piloto Romão vai apreciar a dança de Catarino, chega um dos guardas do “castelo” acompanhado por um aspirante a guarda bem nas costas de Catarino, que novamente se borra sai berrando,”não fui eu, eu juro que não fiz nada”. Romão novamente usa suas habilidades e se passa por um “General” que estava ali supervisionando o ensinamento do guarda com o aspirante, passando pelos dois falando: “Muito bem é assim mesmo que se faz, o senhor está vendo como se ensina um aspirante, Capitão Catarino”. Assim eles avançam mais um pouco dentro do castelo...........

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Aventuras em Ribeirão Preto

Piloto Romão e Piloto Catarino arrumam sua aeronave para partir em busca de mais uma aventura. Agora eles irão desbravar um mundo chamado Ribeirão Preto.

Piloto Romão no manche da aeronave e piloto Catarino como navegador, a viagem ocorre tranquila, até que, quando estão próximos a pousar em Ribeirão Preto, uma enorme tempestade os deixa de orelhas em pé, Piloto Catarino desesperado para não perder a rota, fala para o piloto Romão segurar firme no manche que pelo visto o pouso seria complicado.

Depois de alguns minutos de tensão a aeronave intacta consegue pousar no seu destino, a BASE do GRUPO ZIBALDONE.

Eles são recebidos pela “Sargenta” Ana dos Zibaldone, ela lhes dá toda atenção do mundo e os encaminha para seus leitos, onde poderiam descansar para o dia seguinte sere treinados pelo grande mestre das artes da rua CHACOVACHI.

Às 07h45 toca o despertador, os dois pilotos se levantam, colocam seus uniformes de treino, pegam a mochila com suas roupas de missão especial (Romão, cueca listrada de laranja, preto e branco, calça de sarja cor de burro quando foge, camisa de manga curta branca, gravata azul, chapéu de flanela e seus legítimos docsides; Catarino, calça preta curta, camisa branca, gravata borboleta marrom, meias brancas, botas marrom e seu inseparável laquê extra-firme).

O treinamento é intenso das 09h00 as 13h00, até o B.O.P.E. teria medo.

Piloto Romão mostra toda sua agilidade ganhando a primeira rodada de JO TORO, um dificílimo treinamento, que testa a atenção, agilidade e precisão de todos os aspirantes. Catarino para variar foi o primeiro a sair.

Mestre CHACOVACHI os ensina a técnica do XADREZ, onde ele explica cada movimento e importância de cada momento da missão.

Próximo relato, “A primeira missão em Ribeirão Preto”.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

PALHAÇOS ALEGRARAM PASSAGEIROS NO AEROPORTO DE GUARULHOS

Reportagem publicado em comunicado interno da INFRAERO....

"Em comemoração ao Dia das Crianças, no dia 12/10, os palhaços Catarino e Romão, respectivamente, Mauro Pires Neto e Adenilson Medeiros Teixeira do grupo “Esquadrilha da Risada” alegraram quem passou pelo Aeroporto Internacional de São Paulo / Guarulhos.

Caracterizados como pilotos da década de 40, com macacões, capacetes de couro e slogan “Rindo, o tempo passa voando”, os palhaços circularam pelo piso de embarque divertindo crianças, passageiros e funcionários. “Isso é muito bacana. Rir é muito bom, ainda mais aqui, que às vezes é um ambiente agitado”, declararam os passageiros Marcos Cunha e Maria Cunha.

Os aposentados Doni Medeiros e Tadeu Albuquerque descobriram que a dupla estaria no aeroporto em postada pela rede social Facebook vieram conferir de perto: “Com qualquer estresse vai embora. Sempre que podemos, estamos onde a esquadrilha está”, disseram os amigos.

Ao final, Mauro Pires, o palhaço Catarino, concluiu que o resultado foi muito bacana. “No começo as pessoas estranham, mas depois relaxam, é muito bom ver o sorriso e a alegria no rosto das
pessoas”.

A Esquadrilha da Risada foi formada em 2007, e é composta pelos palhaços, Catarino interpretado por Mauro Pires; e o palhaço Romão, interpretado por Adenilson Teixeira. A proposta dos participantes é proporcionar entretenimento aos usuários de aeroportos minimizando o estresse, medo de avião e tensão verificados nos momentos que antecedem uma viagem.

Mais informações sobre o grupo podem ser vista no site www.esquadrilhadarisada.com.br

Notas GRU nº141 Outubro/2011 -Área de Imprensa de Guarulhos"

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Diário de Bordo – 11/08/2011

Pilotos Romão, Acerola e Catarino prontos para mais um vôo. Normalmente iniciamos o trabalho pelo Embarque Internacional, mas dessa vez, pedimos a opinião para um usuário do Aeroporto que nos indicou o Embarque Nacional para iniciar o trabalho. Somos obedientes e, claro, os passageiros são os nossos melhores companheiros e lá estávamos nós no Embarque Nacional.

Logo de primeira, encontramos pessoas da Bahia, e como não poderia ser diferente, dançamos a dança típica da região, o Axé. Com músicas atuais como “onda olha a onda” e “segura o tchan”, movimentamos aquelas pessoas que estavam deitadas sobre as malas, e algumas pessoas que estavam fazendo check in. Nos sentimos na Bahia, só faltou o acarajé, a praia, o sol, a rede... bom, pelo menos as pessoas eram da Bahia, pelo remelexo e fala mansa.

Como o Aeroporto é um local freqüentado pelos mais variados tipos de seres humanos, Piloto Catarino com seu cabelo esvoaçante e exótico (pra não dizer que parece que enfiou o dedo na tomada) foi parado por uma família de Goiânia (que incrivelmente estava em São Paulo e voltando para Goiânia). A menina mais nova (8 anos de idade) espantada com a “beleza” do cabelo de Catarino, disse “Olha Catarino, a minha mãe conhece uma cabeleireira fantástica, ela sabe fazer chapinha! Vou falar pra minha mãe te dar o cartão dela, você liga e faz uma chapinha pra melhorar esse cabelo”. Diante dessa indicação, Catarino só teve a reação de abraçá-la e agradecer a indicação, mas no fundo, bem lá no fundo, e visivelmente, pudemos comprovar que Catarino não seguiu a recomendação, pois seu cabelo ainda está esvoaçante e exótico (pra não dizer despenteado e bagunçado).

Uma despedida nos chamou atenção. Uma menininha no colo do pai, começa a acenar para os pilotos. Paramos e retribuímos o aceno e mandamos beijos. Ela retribuiu e deu-se então uma variedade de diferentes possibilidades para envio de beijos a distância. Estilos “chuvinha”, “carrinho de fricção”, “voador”, “fogos de artifício”, e “estilingue” foram os que fizeram maior sucesso. Por que uma despedida pode ser triste, se também podemos brincar nesses momentos?

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Diário de bordo dia 04 de agosto de 2011

Aeroporto Internacional de Guarulhos,

Eu Piloto Catarino, junto com o Piloto Romão, em mais uma das nossas aventuras nos deparamos com duas moças que estavam entediadas, pois estavam há mais de quatro horas esperando para irem para casa. Essas moças não sei porque, começaram a rir de nós, parecem que nunca viram dois pilotos na vida.

Eu cheguei com toda calma do mundo e pedi para elas pararem de rir, e comecei a explicar que o piloto Romão sofre de uma doença muito rara chamada Riso-frouxo, e toda vez que alguém começa a rir ele é contagiado e não consegue parar de rir. Ele só pára quando as outras pessoas param.

E como ele já é mais idoso, eu temo pelo uniforme, e tenho medo que ele urine nas calças assim fazendo passarmos a maior vergonha.

Enquanto eu pedia para as moças pararem, elas riam mais ainda, contagiando todos a sua volta. Nisso, a epidemia se alastrou e umas 30 pessoas começaram a rir, e eu desesperado prezando a saúde do meu companheiro e piloto Romão, até minha reputação estava em jogo. Comecei a implorar para que todos parassem! Mas quanto mais eu pedia, mais aumentava o numero de pessoas rindo, então sai correndo atrás de um médico, mas não tinha ninguém que pudesse me ajudar. O piloto Romão já quase se molhando todo e roxo de tanto rir. Não tive outra escolha a não ser levá-lo para longe daquelas pessoas que estavam achando que nós estávamos fazendo palhaçada.

Já mais calmo e com o piloto Romão recomposto demos prosseguimento na nossa aventura.

Não se esqueçam, nós da ESQUADRILHA DA RISADA estamos uma vez por semana no Aeroporto de Guarulhos para entreter e divertir as pessoas, fazendo o tempo de espera parecer mais curto.

Pois RINDO O TEMPO PASSA VOANDO.

Se você quiser apoiar está idéia entre em contato conosco no site www.esquadrilhadarisada.com.br.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Palhaço é jogo cênico que envolve tradição, expressão e arte, baseado na relação direta com o público; é também uma das linhas de trabalho do ator em seu estado dilatado de pureza e ridículo. Palhaço é ofício, cujo serviço é espelhar a fragilidade, imperfeição e perplexidade humanas diante da vida. Trabalhar o palhaço dá autonomia e enriquece o trabalho do ator; exige consciência e auto-conhecimento.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Evento no Excelentíssimo Bar - SBC

Domingo dia 07/08 foi dia de exercitármos nossa solidariedade e participarmos da Feijoada Beneficente em prol do grupo "Mulheres em Ação" em parceria com a Casa Ronald McDonald do ABC. Uma tarde bastante divertida onde os Pilotos Acerola e Romão dançaram e brincaram com os participantes do evento.

A Casa Ronald McDonald do ABC faz parte do Programa Casas Ronald McDonald, coordenado pelo Instituto Ronald McDonald, que tem como objetivo estabelecer padrões internacionais de instalação e operação que garantam um bom atendimento às crianças e adolescentes em tratamento de câncer nos hospitais do Grande ABC.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Estréia Piloto Acerola!!!


É isso aí amigos, ontem foi meu primeiro vôo pela Esquadrilha da Risada, conforme publiquei o texto anterior. Dia de desafios, afinal de contas é um novo ambiente para um velho palhaço que tem medo de viajar de avião, e ainda adaptando o jogo com os Pilotos Catarino e Romão.
Realmente a diferença de ambiente (hospital e aeroporto) muda bastante o tipo de jogo. O hospital te pede tudo pequenino, quase em marcha lenta em várias vezes. Já o aeroporto é enorme, pede gestos grandes, cenas visíveis a todos, e como tem gente! É gente viajando pra todo lado, é brasileiro, gringo, mais ou menos, tem de tudo!
Das cenas mais curiosas foi o fato de nos prepararmos para uma luta (que graças a Deus e todos os seus anjos da guarda, não aconteceu!) entre nós e a equipe de boxe dos Emirádos Árabes. O Aeroporto ia presenciar picadinho de palhaço. Mas, tudo se resolve com uma boa conversa na qual ninguém entende ninguém e todos saem rindo e felizes! Vai entender.
Fizemos também o saguão de espera do Desembarque Nacional aguardar ansiosamente a Dona Teresinha. Tirando a família, ninguém a conhecia, mas foi uma festa enorme a sua chegada. E o melhor de tudo, uma senhora simpatissíssima! Dá pra entender o porque de todos gostarem dela mesmo sem conhecê-la.
Palhaço também é informação, e dentro do Aeroporto mais informa do que desinforma. Foi um dia em que tivemos que organizar o pessoal dos Abutres (um grupo que viaja de moto estrada a fora, você já deve tê-los visto por aí), mas sem moto, eles se perdem. Foi nossa função organizar e informar as pessoas onde cada um estava... não foi tarefa fácil pois eles não se organizam nunca (vai cada um pra um lado), mas era só avistar um visual a lá "Mad Max", pronto, um perdido a menos!
No mais, estou agora ansioso para o próximo vôo, este, ficou com gostinho de "quero mais".

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Guarulhos, 21 de julho de 2011,20h00, Aeroporto Internacional André Franco Montoro, mais conhecido como “Cumbica”.

Nós, os pilotos Romão e Catarino, nos preparamos para mais uma aventura em busca do bem estar dos usuários do aeroporto.

Saímos da sala do Sr. Lira depois de uma ótima conversa e lembranças do tempo em que a extinta Varig e Cruzeiro existiam. O Sr. Lira nos desejou boa sorte, e como é bom receber bons desejos!

Partimos para nossa viagem, e logo nos deparamos com uma equipe infantil da Federação Paulista de Karatê. As crianças ficaram abismadas com a nossa exímia demonstração da arte marcial. Não satisfeito, o piloto Catarino, explicou que é um grande mestre e pediu para que eles repetissem tudo que faria. Todos a nossa volta pararam e ficaram olhando.
Catarino começou a fazer gestos seguidos de um mantra. BERREI: “Chei chei cole”
Romão e as crianças repetiram os gestos e gritaram também: “Chei chei cole”
NOVOS GESTOS E NOVO BERRO: “Cheico lisa”. Romão e as crianças imitaram: “Cheico lisa”
Assim, nós fizemos um katá bem humorado, animando não somente aquele grupo e sim todas as pessoas que estavam assistindo de perto e de longe.

Seguimos a nossa aventura depois de descobrir que: Ka = Caminho Ra=Mão Te= Vazia então Karatê é o caminho da mão vazia. Saimos confabulando e vendo que estávamos de mãos vazias.

Andávamos tranquilamente quando observamos uma BMW último modelo, branquíssima, lindíssima, estacionada no piso superior do aeroporto. AQUILO não podia estar acontecendo. Onde já se viu um carro estacionado no piso superior de um aeroporto. Então resolvemos procurar o dono do veículo e aplicar uma multa por estacionamento proibido. Perguntamos para vários suspeitos que estavam ali sentados tomando café e todos eles falaram a mesma frase: "Quem me dera ter este carro. Eu teria dinheiro para pagar a multa".

Resolvemos nos separar, fomos cada um para um lado.

O piloto Catarino encontrou um grupo de competidores de “O HOMEM MAIS FORTE DO MUNDO” competição de quem puxa mais peso. Desafiou aqueles “monstros” para um braço de ferro, mas como eles tiveram receio de perder, recuaram, então Catarino pulou em cima do maior deles para mostrar toda sua força, o gigante nem se abalou e os outros tiraram fotos daquela cena ridícula.

Enquanto Catarino se deliciava com vários homens fortes, o piloto Romão, viu três funcionárias da Infraero passando por ali, conversando e dando muitas risadas. Então resolveu participar daquele momento. Elas continuaram andando e duas delas perceberam a sua presença. Sem falar nada e acompanhando-as, ele dava muitas risadas e isso contagiou as duas mais ainda. A terceira, vendo as amigas rindo e sem vê-lo, dava mais risada acreditando que o assunto que elas falavam era o que provocava toda aquela alegria. Quando a terceira percebeu a presença do Rmão, os quatro quase rolaramos no chão de tanto rir. Enquanto tudo isso acontecia, alguns funcionários e clientes da Pizza Hut se divertiam com a cena.
Quando as três funcionárias finalmente entraram no corredor que as levaria para o local de trabalho, Romão parou no balcão da Pizza Hut e, sem falar nada, continuou dando muitas risadas com um cliente que estava no caixa e com alguns funcionários. Então eles pediram para que ele entrasse no restaurante para alegrar o pessoal que estava lá no fundo. Se recuperando das risadas Romão disse que só iria se o seu parceiro, o piloto Catarino, fosse junto. Duas funcionárias o ajudaram a chamar o Catarino, mas neste exato momento ele estava no colo dos rapazes fortes, e demorou um pouco para ouvir o chamado do Romão. Entramos no restaurante e brincamos com algumas pessoas.
Uma mesa com uma família convidou-nos com os "olhos" para ir até lá. Quando nos aproximamos da mesa, uma menina comentou: "olha, um palhaço!", porém o avô disse: "ele não é palhaço, é um piloto aposentado". A menina não entendeu nada e disse: "piloto? então vocês se conhecem?". Daí Romão disse que era um piloto antigo, que adorava voar, estudou muito tempo desde o 14 Bis, para se tornar um piloto profissional, que já estava aposentado, mas continuava voando e iria pilotar todos os aviões que estavam no aeroporto aquele dia, e o avô dela era seu mecânico preferido.

Após falar isso, Romão saiu para o encontro com Catarino. Juntos, foram até a saída dos vôos nacionais da asa A. Lá, o piloto Catarino, conheceu seu futuro sogro e cunhado que estavam a espera de Fernanda uma linda garota para quem jurou amor eterno mesmo sem conhecê-la. O piloto Romão ficou no aguardo de Felipe, um recém casado, que Mariana, sua esposa, aguardava ansiosamente, pois era o aniversário dele. Foi longa a espera e Catarino desesperado contava para todo mundo à sua volta, que iria pedir a mão de Fernanda em casamento assim que ela chegasse, e Romão pedia ajuda para todos cantassem parabéns a Felipe.
Fernanda chegou. Catarino desesperado, ajoelhou-se e começou a declarar seu amor por ELA. Todos de olhos grudados naquela cena romântica, presenciaram o maior fora da história do aeroporto. Ela virou as costas e o deixou ali, ajoelhado, sozinho, enquanto todos riam da sua cara de choro.
Piloto Romão ao lado de Mariana torcendo pela chegada de Felipe, riam sem parar da tentativa frustrada do Catarino desencalhar. Ele correu para longe atrás de um grupo que estava atrasado para ir para NY. Berrando "corram, corram NY nos espera".

Felipe chegou e Mariana correu para seus braços. Romão puxou o parabéns e Catarino, mesmo chegando atrasado, cantou junto com a multidão.

E assim terminou mais um vôo da Esquadrilha da Risada, voaremos de novo brevemente.

Até lá.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Você jamais será quem voce não é...

O palhaço deseja ser amado. Isso é o que todos no mundo desejam. O palhaço é aquele que não tem problema admitir isso ridiculamente. Para alguém se tornar um bom palhaço é preciso saber quem ele realmente é e deixar de ter problemas com a pessoa que ele é. Você jamais será quem você não é... pense nisso... Jamais será quem você não é. Você nunca vai ser bom como eu sou se você quiser ser quem eu sou, e eu nunca serei bom como você se eu quiser ser quem você é. Sabem por quê? Porque você jamais será quem você não é.
Quando um palhaço olha para a platéia ele está dizendo: olhem como eu sou, eu sou assim, vocês me amam mesmo assim? O riso é a aceitação da platéia. É ela dizendo sim. Quando a platéia diz sim, ele está livre para dizer: "Fuck you!". Pois, por mais que vocês me amem, eu nunca serei do jeito que vocês querem que eu seja. Então o palhaço está livre para molhar a platéia, usar e abusar dela, mas lembrem-se: nunca façam isso se não tiverem certeza de que ela está dando a vocês o seu amor, que está amando vocês do jeito que vocês são. Senão ela os rechaça.

quinta-feira, 3 de março de 2011

PALHAÇO - O Perdedor

Leo Bassi apresentou o palhaço como - O Perdedor -: "O palhaço é aquele que perdeu. Seu nariz é vermelho, porque com o tempo se embebedando de vinho nas ruas frias, o choro e as quedas, o nariz fica realmente vermelho. Suas roupas são desproporcionais e seus sapatos são grandes porque não lhe pertencem. O palhaço é aquele que perdeu a dignidade. Mas somente quem perde totalmente a dignidade pode atingir uma outra condição de dignidade, e isso acontece quando ele reconhece e aceita sua derrota, sem mágoas, sem culpar ninguém pelos seus fracassos, sem autopiedade".
E Leo Bassi continuou: "Eu não me importo em ser o perdedor, porque não me importo com a minha imagem. Se o palhaço perdeu, então não tem mais nada a perder. Quando não se tem mais nada a perder pode-se fazer o que quiser. Por isso é uma entidade libertária, por isso tem o poder de transgredir, o poder das autoridades. Muitas crianças tem medo dos palhaços, é importante que se tenha medo dos palhaços, inclusive os adultos, pois nunca sabemos o que ele é capaz de fazer".