segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Diário de Bordo – 11/08/2011

Pilotos Romão, Acerola e Catarino prontos para mais um vôo. Normalmente iniciamos o trabalho pelo Embarque Internacional, mas dessa vez, pedimos a opinião para um usuário do Aeroporto que nos indicou o Embarque Nacional para iniciar o trabalho. Somos obedientes e, claro, os passageiros são os nossos melhores companheiros e lá estávamos nós no Embarque Nacional.

Logo de primeira, encontramos pessoas da Bahia, e como não poderia ser diferente, dançamos a dança típica da região, o Axé. Com músicas atuais como “onda olha a onda” e “segura o tchan”, movimentamos aquelas pessoas que estavam deitadas sobre as malas, e algumas pessoas que estavam fazendo check in. Nos sentimos na Bahia, só faltou o acarajé, a praia, o sol, a rede... bom, pelo menos as pessoas eram da Bahia, pelo remelexo e fala mansa.

Como o Aeroporto é um local freqüentado pelos mais variados tipos de seres humanos, Piloto Catarino com seu cabelo esvoaçante e exótico (pra não dizer que parece que enfiou o dedo na tomada) foi parado por uma família de Goiânia (que incrivelmente estava em São Paulo e voltando para Goiânia). A menina mais nova (8 anos de idade) espantada com a “beleza” do cabelo de Catarino, disse “Olha Catarino, a minha mãe conhece uma cabeleireira fantástica, ela sabe fazer chapinha! Vou falar pra minha mãe te dar o cartão dela, você liga e faz uma chapinha pra melhorar esse cabelo”. Diante dessa indicação, Catarino só teve a reação de abraçá-la e agradecer a indicação, mas no fundo, bem lá no fundo, e visivelmente, pudemos comprovar que Catarino não seguiu a recomendação, pois seu cabelo ainda está esvoaçante e exótico (pra não dizer despenteado e bagunçado).

Uma despedida nos chamou atenção. Uma menininha no colo do pai, começa a acenar para os pilotos. Paramos e retribuímos o aceno e mandamos beijos. Ela retribuiu e deu-se então uma variedade de diferentes possibilidades para envio de beijos a distância. Estilos “chuvinha”, “carrinho de fricção”, “voador”, “fogos de artifício”, e “estilingue” foram os que fizeram maior sucesso. Por que uma despedida pode ser triste, se também podemos brincar nesses momentos?

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Diário de bordo dia 04 de agosto de 2011

Aeroporto Internacional de Guarulhos,

Eu Piloto Catarino, junto com o Piloto Romão, em mais uma das nossas aventuras nos deparamos com duas moças que estavam entediadas, pois estavam há mais de quatro horas esperando para irem para casa. Essas moças não sei porque, começaram a rir de nós, parecem que nunca viram dois pilotos na vida.

Eu cheguei com toda calma do mundo e pedi para elas pararem de rir, e comecei a explicar que o piloto Romão sofre de uma doença muito rara chamada Riso-frouxo, e toda vez que alguém começa a rir ele é contagiado e não consegue parar de rir. Ele só pára quando as outras pessoas param.

E como ele já é mais idoso, eu temo pelo uniforme, e tenho medo que ele urine nas calças assim fazendo passarmos a maior vergonha.

Enquanto eu pedia para as moças pararem, elas riam mais ainda, contagiando todos a sua volta. Nisso, a epidemia se alastrou e umas 30 pessoas começaram a rir, e eu desesperado prezando a saúde do meu companheiro e piloto Romão, até minha reputação estava em jogo. Comecei a implorar para que todos parassem! Mas quanto mais eu pedia, mais aumentava o numero de pessoas rindo, então sai correndo atrás de um médico, mas não tinha ninguém que pudesse me ajudar. O piloto Romão já quase se molhando todo e roxo de tanto rir. Não tive outra escolha a não ser levá-lo para longe daquelas pessoas que estavam achando que nós estávamos fazendo palhaçada.

Já mais calmo e com o piloto Romão recomposto demos prosseguimento na nossa aventura.

Não se esqueçam, nós da ESQUADRILHA DA RISADA estamos uma vez por semana no Aeroporto de Guarulhos para entreter e divertir as pessoas, fazendo o tempo de espera parecer mais curto.

Pois RINDO O TEMPO PASSA VOANDO.

Se você quiser apoiar está idéia entre em contato conosco no site www.esquadrilhadarisada.com.br.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Palhaço é jogo cênico que envolve tradição, expressão e arte, baseado na relação direta com o público; é também uma das linhas de trabalho do ator em seu estado dilatado de pureza e ridículo. Palhaço é ofício, cujo serviço é espelhar a fragilidade, imperfeição e perplexidade humanas diante da vida. Trabalhar o palhaço dá autonomia e enriquece o trabalho do ator; exige consciência e auto-conhecimento.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Evento no Excelentíssimo Bar - SBC

Domingo dia 07/08 foi dia de exercitármos nossa solidariedade e participarmos da Feijoada Beneficente em prol do grupo "Mulheres em Ação" em parceria com a Casa Ronald McDonald do ABC. Uma tarde bastante divertida onde os Pilotos Acerola e Romão dançaram e brincaram com os participantes do evento.

A Casa Ronald McDonald do ABC faz parte do Programa Casas Ronald McDonald, coordenado pelo Instituto Ronald McDonald, que tem como objetivo estabelecer padrões internacionais de instalação e operação que garantam um bom atendimento às crianças e adolescentes em tratamento de câncer nos hospitais do Grande ABC.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Estréia Piloto Acerola!!!


É isso aí amigos, ontem foi meu primeiro vôo pela Esquadrilha da Risada, conforme publiquei o texto anterior. Dia de desafios, afinal de contas é um novo ambiente para um velho palhaço que tem medo de viajar de avião, e ainda adaptando o jogo com os Pilotos Catarino e Romão.
Realmente a diferença de ambiente (hospital e aeroporto) muda bastante o tipo de jogo. O hospital te pede tudo pequenino, quase em marcha lenta em várias vezes. Já o aeroporto é enorme, pede gestos grandes, cenas visíveis a todos, e como tem gente! É gente viajando pra todo lado, é brasileiro, gringo, mais ou menos, tem de tudo!
Das cenas mais curiosas foi o fato de nos prepararmos para uma luta (que graças a Deus e todos os seus anjos da guarda, não aconteceu!) entre nós e a equipe de boxe dos Emirádos Árabes. O Aeroporto ia presenciar picadinho de palhaço. Mas, tudo se resolve com uma boa conversa na qual ninguém entende ninguém e todos saem rindo e felizes! Vai entender.
Fizemos também o saguão de espera do Desembarque Nacional aguardar ansiosamente a Dona Teresinha. Tirando a família, ninguém a conhecia, mas foi uma festa enorme a sua chegada. E o melhor de tudo, uma senhora simpatissíssima! Dá pra entender o porque de todos gostarem dela mesmo sem conhecê-la.
Palhaço também é informação, e dentro do Aeroporto mais informa do que desinforma. Foi um dia em que tivemos que organizar o pessoal dos Abutres (um grupo que viaja de moto estrada a fora, você já deve tê-los visto por aí), mas sem moto, eles se perdem. Foi nossa função organizar e informar as pessoas onde cada um estava... não foi tarefa fácil pois eles não se organizam nunca (vai cada um pra um lado), mas era só avistar um visual a lá "Mad Max", pronto, um perdido a menos!
No mais, estou agora ansioso para o próximo vôo, este, ficou com gostinho de "quero mais".