quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

As escolas de circo

Antigamente só existiam dois jeitos de alguém fazer parte do circo: ou nascia em família de circense, ou fugia com um circo de passagem pela cidade. E por que será que as pessoas fugiam com o circo? Ora, por um motivo muito grande e muito simples: amor. Ou amor pela arte do circo, ou amor por algum artista do circo mesmo... Era um tal de moça se apaixonar pelo equilibrista, moço se apaixonar pela bailarina, que só vendo. Esses artistas são de fato encantadores. Não era para menos que exisita o bordão: "E o palhaço o que é? É ladrão de mulher!".
Desde que surgiram as escolas de circo (há bem pouco tempo), o número de fugitivos diminui bastante. Agora só foge com o circo quem se apaixona pelo trapézio, e não pelo trapezista.
O palhaço de circo tem que aprender a fazer muitas coisas: malabarismo, equilibrismo e principalmente acrobacias, para poder dar saltos, pulos, piruetas e cair sem se machucar.
Nas aulas específicas de palhaço, aprendem-se números antigos e tradicionais de circo. São gags cheias de diálogos engraçados, tropeções, tombos, enfim, todas essas coisas que fazem a gente morrer de rir. Quer dizer, a gente morre de rir quando elas são bem feitas, e para fazê-las direito o palhaço precisa repetir cada diálogo, cada tropeção, cada tombo pelo menos um milhão de vezes. Até descobrir o seu próprio jeito de falar, de tropeçar, de cair.
Este é o grande segredo: fazer um número antigo, que já foi feito por muita gente, mas de um jeito que só você sabr fazer.

Gags são pequenas cenas cômicas. Com uma sequência de gags é que o palhaço constrói seus números e espetáculos.

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